A base para o sucesso de qualquer empresa é a boa administração dos recursos financeiros. Esta é uma máxima que gera concordância unânime entre empreendedores de todo ramo, mas, ainda assim, conhecer as estratégias de gestão é o que irá estruturar um bom compliance financeiro.
Portanto, é preciso conhecer as ferramentas estratégias e indicadores para estabelecer uma organização financeira capaz de dar sustentabilidade ao crescimento do negócio com regularidade e equilíbrio.
Um dos pilares neste sentido é o controle patrimonial. Para um patrimônio bem protegido e com informações atualizadas é indispensável o bom controle dos ativos imobilizados. Você sabe como incorporar esta metodologia ao seu plano de negócios? Se a resposta é não, não perca mais tempo.
Continue a leitura e compreenda a importância dos controles internos de ativos imobilizados!
O que é o ativo imobilizado?
Um ativo imobilizado diz respeito ao patrimônio físico de uma empresa, ou seja, os bens tangíveis que representam valor para o negócio.
Deste modo, para que um bem material seja classificado como ativo imobilizado, é necessário que a empresa possua propriedade ou controle sobre o bem, direito aos benefícios e responsabilidade sobre os riscos relacionados ao ativo.
Ainda, para um item ser classificado como ativo imobilizado pressupõem que não haja a intenção de venda, comercialização ou qualquer outra forma de conversão do ativo em recurso monetário em período inferior a um ano.
São exemplos de ativos imobilizados:
- Terrenos, empreendimentos e construções (ainda que na fase e obras);
- Benfeitoria em propriedades de terceiros;
- Maquinário, Equipamentos ou instalações de produção;
- Instalações Comerciais;
- Móveis, ferramentas, utensílios;
- Automotores;
- Dentre outros.
Os ativos imobilizados são um item de importante discriminação no balanço patrimonial e precisam ser discriminados com os ativos circulantes.
Para que serve o ativo imobilizado?
Os ativos imobilizados são geralmente utilizados para produzir renda, manter em funcionamento as atividades da empresa ou utilizados com essa finalidade.
Deste modo, são bens que devem integrar o negócio e contribuir para sua sustentabilidade, não se destinando a ser comercializado.
O manter adequados controles internos de ativos imobilizados favorece financeiros mais coerentes à realidade financeira do negócio e contribui para uma melhor organização e desempenho da gestão financeira da empresa.
Entretanto, é importante que a gestão conheça o Pronunciamento Contábil CPC 27 — que prescreve o tratamento contábil para ativos imobilizados – determina que o valor referente a itens desta natureza não pode ser deduzido como despesa operacional, salvos aquele com valor inferior a R$1.200 vida útil inferior a 12 meses.
A fim de realizar um controle da qualidade e estado de conservação de ativos imobilizados. É importante que a empresa realize vistorias periódicas, concomitantemente a consultas à gestão sobre a frequência e modo de uso dos equipamentos.
Revisão das vidas úteis econômicas do imobilizado
O princípio da análise contábil para ativos imobilizados é o de vida útil econômica, ou seja, o período de expectativa de renda a partir de determinado ativo.
Deste modo, a avaliação da vida útil econômica de um ativo imobilizado é determinada a partir do cruzamento de algumas informações, tais como:
- Tempo de utilização decorrido;
- Frequência e jornada de uso;
- Obsolescência tecnológica,
- Adequação de uso;
- Manutenções realizadas e tipo aplicada, dentre outros.
A revisão da vida útil econômica ativos imobilizados para um adequado controle interno deve estar conforme as normas do CREA/IBAPE, e por isso, contar com o suporte de uma contabilidade especializada é crucial para obter a máxima assertividade no processo.
Isso porque a assertividade na determinação das taxas de depreciação pode afetar diretamente o cálculo dos impostos devidos à empresa e sua respectivas alíquotas.
Agora que você já conhece do que se trata, compreenda qual é a importância dos controles internos de ativos imobilizados.
Importância de realizar o controle do ativo imobilizado
Dentre os diversos contributos para o adequado desenvolvimento de uma empresa com sustentabilidade financeira, desenvolver uma cultura de realização periódica de controles internos de ativos imobilizados favorece uma visão mais realista e, ao mesmo tempo, mais empreendedora do negócio.
Isso favorece tomas de decisão muito mais assertivas para crescimento da empresa, como fusões, aquisições, expansão do espaço físico, criação de filiais, dentre outros.
Além disso, manter atualizados os controles internos de ativos imobilizados, prevenindo danos por má utilização, escravos ou eventuais ações maliciosas — como furtos e apropriação indébita e desvios — de bens patrimoniais da empresa.
Por fim, ao promover o cumprimento de uma exigência fiscal, a empresa que assume a prática de controles internos de ativos imobilizados torna mais transparente suas finanças, criando um ambiente de melhor relação com investidores, órgãos de fiscalização, instituições bancárias e públicos consumidores mais exigentes.
Como é feito o Controle do Ativo Imobilizado
A esta altura você compreende o que é e qual a importância dos controles internos de ativos imobilizados. Entretanto, deve estar se perguntando de que forma implementar esta metodologia nas práticas de gestão de sua empresa, correto? Confira os principais passos:
- Inventário;
- Avaliação dos ativos;
- Revisão das vidas úteis dos imobilizados;
- Determinação das novas taxas de depreciação;
- Teste de Impairment.
Entretanto, as prioridades, forma e periodicidade deste processo deve ser determinada sob um estudo detalhado das necessidades do negócio. Deste modo, que tal conhecer especialistas na estruturação de um projeto de controles internos de ativos imobilizados?
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